Boa noite, boa gente!
Sou de uma terra onde existia uma forte dinâmica na industria de transformação da cortiça, entre outras a principal fábrica tinha o nome de Mundet dando emprego a muitas pessoas, seja a que transformava bem como a quem realizava o transporte no rio. Esse transporte era efectuado por embarcações tradicionais típicas do estuário do rio Tejo. faziam a ligação à capital Lisboa bem como a outros pontos rio a cima. Estas embarcações também eram conhecidas como "barcos de água a cima". Esta ligação existente entre a cortiça e o rio pode inspirar um porta-chaves pinha de retenida, ligando uma filaça de cortiça a um nó de marinheiro bastante conhecido e de grande ajuda dentro de uma embarcação, mais propriamente para ajudar a lançar cabos para terra ou outra embarcação.
Para já ficamos com estes primeiros trabalhos em cortiça mas muito em breve vou dar continuidade a esta rota da cortiça no Seixal, tentando manter a ligação entre o rio, fazendo mais umas peças com esta matéria prima bem portuguesa e que ainda mantém algumas raízes no Seixal. Quem sabe levar esta rota mais longe, será que a marinharia e a cortiça ainda tem algo a dizer no Seixal?
Já fazia algum tempo que estava para realizar estes trabalhos, só não tinha encontrado o cabo de cortiça com a qualidade necessária para estes artigos mas cá está, e parece me que bem. Espero que tenham gostado, grande abraço!
Nuno Fernandes (Nós perto do mar)