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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Porta-chaves, tingir algodão cru


Quando comecei a fazer nós de marinheiro, utilizava o fio pesca algodão cru. Logo de seguida comecei a utilizar outro tipo de cabos coloridos, mas não era a mesma coisa no que ao porta-chaves pinha de retinida dizia respeito, os tradicionais eram feitos com este cabo. Comecei por perceber que podia tingir este tipo de cabo e dar a cor que nos apetecer. Nestas condições, é possível manter o tipo de material tradicional dando mais vida ao trabalho final.

Trabalhos feitos em algodão cru

Trabalhos feitos em algodão cru

Vou deixar aqui os passos para que possam ver como se faz e também ter noção do acabamento. Comecei por me dirigir a uma drogaria, daquelas mais antigas, e adquiri duas ou três cores para ver como funcionava. Agarrei em uns quantos porta-chaves que tinha feito, em algodão sintético e cru, e vai de preparar um tacho velho, uma ripa fina de madeira para misturar e é só juntar água e sal.

Começo por vos mostrar o material que utilizei:
- Porta-chaves Pinhas Retinida,
- Tacho velho, que já não usem,
- Corante em pó para tingir roupa,
- Sal grosso,
- Ripa de madeira para misturar.


Não queria começar este parágrafo sem dizer que este trabalho deve ser feito recorrendo a uma mascara de proteção.

Consoante as medidas que vem mencionadas no corante, começamos por por água para ferver dentro de um tacho. Chegando a esse estado, começamos por adicionar o corante pretendido. Deixar cair pequenas porções enquanto mistura com a ripa de madeira, insistir até que fique bem misturado. Não é nada difícil de fazer.

Vou mostrar a cor preto porque é a que estou a fazer no momento mas mais para a frente mostro trabalhos com outras cores.

Porta-chaves já tingidos a preto, algodão cru


Como podem observar, um acabamento muito bom


Abaixo, mostro alguns porta-chaves feitos recorrendo ao algodão sintético. Nestes caso, dá para ver que o corante não agarra tão bem como no algodão cru. Fica aqui a dica de nunca usar material sintético, o acabamento não será o mesmo nem conseguimos chegar à cor.

Porta-chaves em algodão sintético

Porta-chaves em algodão sintético tingidos em preto
Espero que tenha gostado do trabalho final, eu gosto muito dos trabalhos em preto, de outra forma não seria possível encontrar cabo tradicional com cores. Assim, somos nós que definimos a cor que pretendemos, é só encontrar o corante desejado.

Um abraço a todos,

Nuno Fernandes (Nós perto do mar)

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Baía do Seixal - Tranquilidade perto de casa.

Boa noite a todos, passei por aqui para vos deixar mais umas fotografias da Baía do Seixal. Um local que não me canso de admirar e divulgar. Como é tranquilo estar perto do mar, neste caso bem perto do rio.
































Alguns pontos, da nossa Baía do Seixal, ficam aqui retratados mas muitos mais podem aparecer. Não restam dúvidas de que estamos perante um pedaço de água com umas margens brutais.

Um abraço para todos,

Nuno Fernandes (Nós perto do mar)

quarta-feira, 22 de abril de 2015

"Cacilheiro do Tejo" com vontade de voltar.




Boa tarde a todos, como gosto de divulgar tudo o que acontece de bom e menos bom na nossa Baía do Seixal, desta vez venho dar a conhecer os trabalhos que se estão a realizar para recuperar os equipamentos flutuantes existentes no caís da Mundet, local que, de há uns anos para cá, acolhe o Barco restaurante "Cacilheiro do Tejo". Parece que vai retomar a sua atividade e ser mais um ponto atrativo para os residentes do Concelho, bem como para as pessoas que nos visitam.




O "Cacilheiro" de momento encontra-se em estaleiro para reparação e embelezamento, para depois regressar e dar vida à "nossa" Baía.


Os equipamentos já se encontravam a precisar de manutenção e uma das estacas, devido à força exercida pelo vento no decorrer de um temporal, estava inclinada pondo em risco a sustentabilidade de todo o equipamento. Pelo que dá para ver, vamos ter um espaço renovado e com melhores condições de acesso pela água, isto porque também estão a repor as condições de navegabilidade com a limpeza do fundo junto ao local.





Voltarei a falar deste assunto, logo que as obras estejam terminadas e o cacilheiro volte ao local colocarei umas fotos para que possam ver como tudo ficou. Desejo boa sorte a este projeto e que possa ser mais um ponto atrativo na Baía do Seixal.

Um abraço a todos,

Nuno Fernandes (Nós perto do mar)

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Saída de Setúbal para o mar



Boas pessoal, estou de volta para vos mostrar mais um belo passeio pelo rio Sado até ao mar. Nunca tinha saído de Setúbal, gosto muito da terra mas embiquei sempre para Sesimbra e é ai que saio maioritariamente para o mar. Desta vez, lá foi o Nuno mais os amigos Sandro e Carlos dar uma volta para ver se andavam uns peixinhos no mar. Saída do Porto de recreio por volta das 6 horas com destino mais a sul.











A manhã foi passando e o peixe não queria nada connosco, só restava o bom convívio que se fazia sentir, pois integramos uma equipa de malta porreira em que alguns dos amigos já eram conhecidos do Sandro e do Carlos. Assim passou a manhã e era altura de desviar umas milhas para ver se conseguiamos trazer uns peixinhos para o jantar.






A caminho são notados uns barulhos estranhos no motor, levam a que o mestre da embarcação nos pedisse acesso ao motor para ver o que se passava. Aberta a tampa e é notada alguma água junto ao motor, nada de muito expressivo mas também não muito normal, ainda mais numa embarcação com alguma qualidade. Nada de mais era notado para além de o nível do óleo estar em baixo, acrescentamos óleo e seguimos o nosso caminho. Um pouco mais à frente, o mestre nota que a embarcação perdia força e as rotações não estavam de acordo com o normal funcionamento da mesma. Voltamos a aceder à caixa do motor e ao levantar a mesma, é notado um leque de água vindo do volante do motor, problemas... o nível de água na embarcação tinha subido consideravelmente e conseguimos ver que entrava água na embarcação pelo sistema de refrigeração. Não era possível corrigir o erro, só nos restava virar a proa a terra e enquanto alguns iam tirando água recorrendo ao vertedores, o mestre encaminhava a embarcação para terra, isto porque a bomba de água estava avariada, brincadeira....



Desta forma o nosso passeio de pesca terminou mais cedo, sem peixe e ainda por cima a trabalhar para que a água não afogasse o motor e pudessemos chegar a terra em segurança, muita água tiramos nós... Aprendi mais uma vez que não podemos descurar as manutenções de qualquer sistema motorizado, ainda mais numa embarcação que se afasta algumas milhas da costa.



Já acostados ao caís, era hora de fazer contas com o mestre e despedir de todo o pessoal. Em relação ás contas, pensei que o mestre fizesse um desconto ao pessoal, não só por sermos forçados a vir mais cedo para terra mas também pela ajuda pronta de todos para que a viagem corresse bem. Não pelo fraco peixe ou quase nenhum que apareceu a bordo porque isso já foge do controlo da maioria dos mestres deste tipo de embarcações. Em relação ás despedidas, conheci pessoas muitos fixes de Setúbal, pessoas essas que apesar de tudo, me fizeram ter um dia fixe no mar. E como a vida é feita de registos, foi a pior pescaria que fiz em todas as saídas que já fiz para o mar.

Um abraço a todos,

Nuno Fernandes (Nós perto do mar)

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Nauticampo, de 8 a 12 Abril 2015

Está de regresso a Nauticampo ao Parque das Nações, uma feira destinada a todos os amantes do mar, mas não só, que se realiza na Feira Internacional de Lisboa, FIL. Esta feira também vai estender o interesse ás actividades como o Desporto e Aventura, Caravanismo e Piscinas.
Deixo convosco alguns dados que consegui reunir de forma a vos poder informar.




O preço do bilhete de entrada fica em 5 euros, cartão jovem 2,5 euros, Sénior 2,5 euros e as crianças até aos 10 anos, inclusive, não pagam. Apareçam, já lá estive e pelo que vi na parte da náutica de recreio existem uns modelos muito interessantes nos diversos tipos de embarcação que conhecemos.

Um abraço a todos,

Nuno Fernandes (Nós perto do mar)

domingo, 5 de abril de 2015

Mar da Peniche volta a ser um habito.

Pois é, felizmente voltou a ser um habito. Regressou a pesca embarcada e as muitas horas bem passadas no mar. Desta vez voltou a ser em Peniche, uma terra virada para o mar. O facto de não ter bateria no telemóvel, só foi possível registar meia dúzia de momentos que não vou deixar de partilhar.
Fica registado mais um belo dia no mar, com pessoal que ajudou a que eu tivesse um grande dia, obrigado.







Agora é aguardar o dia de lá voltar, já está marcado e só resta o tempo passar.
Um abraço para todos e fiquem bem.

Nuno Fernandes (Nós perto do mar)